Aquela pergunta brotou como um raio. Enquanto o céu se pintava. Enquanto as cortinas labiam o chão da porta de minhas ideias. Enquanto os olhos pregados amanheciam no teto de meu entardecer. Eu acordava para estações daquele instante.E aquilo crescia dentro de mim e me enferrujava com um terno sorriso.
Ainda que eu não entendesse a primavera de meus atos. As coisas se parafraseavam deste modo. Tão incompreendido, tão solto, tão vasto. O meu sorriso renascia com interrogações.
E tudo era uma pergunta. E as minhas palavras se calavam. Eu jamais havia amanhecido deste jeito. Talvez fossem as ruas. Elas estavam tão largas hoje. Ou talvez fossem os pássaros eles riscavam o céu, eles cantavam notas, eles inventavam rimas, eles dançavam sobre o ar, enquanto me impeliam a fazer perguntas que os ventos não sabiam decifrar.
Escrito por: Denise Mendes.
Está realmente Muito bem! Escrevendo divinamente! Brincando, voando... Leve. É muito bom ver isso.
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