Ainda que o branco dos meus olhos censurasem a brisa de meus pensamentos, esta era uma verdade. E o meu instante estava tingido deste modo tão trivial e rústico. E as coisas amanheciam destas formas tão pálidas e coloridas.
Enquanto eu regava observações. A vida continuava com sua simplicidade. E os pés que compunham aquele cenário, eram quase sempre os mesmos. Assim como o tédio que tudo aquilo me causava.
Os meus sentimentos se mantiam estáveis. E ainda que de uma forma alegre e inusitada, as coisas transbordavam sensações. E a curiosidade que germinava sobre este vívido cenário. Era a única coisa notável daquele instante.Além, é claro, da forma agradecida ao criador dos céus, frente minha existência.
Tudo versava a normalidade de um momento. E talvez você não entenda. E eu creio que talvez nem eu mesma entendesse a singularidade daqueles sentindos, mas as coisas eram assim. Eu não podia fazer nada. E ainda que pudesse ,eu não sei bem se o faria pois o incompreendido também fazia parte de mim.
E isso era um ligação tão íntima . Que eu não podia evitar a imóvel quietude de minhas feições. Ainda que eu não demostrasse, aquele segredo estava calado, enquanto tudo me rodeava, as rosas exalavam perfume, enquanto eu apenas sorria com a certeza do inesperado.
Fim.
Escrito por: Denise Mendes
muito bom! obrigado por compartilhar seu momento e essa proposta de olhar para dentro, como num espelho das belezas de fora, a gente precisa muito; encontros e reencontros com a grandeza das coisas simples, belas, puras e honestas; parabenhes ;)
ResponderExcluirhttp://velhosversos.blogspot.com/
ResponderExcluirOlá, belo texto. Gosto de escritas com cunhos existêncialistas.
ResponderExcluirAbraços
Nossa Menina! Há tempos que não venho aqui. E estou admirado - Quanto tempo se passou? Muito bom texto. As palavras, a trança delas e a forma como sugere. É uma cena formidável. E muito bem descrita ao meu mensamento.
ResponderExcluirAtt,
Alexandre Vieira.
Muito Bom texto, parabéns! Sumiu lá do "gritos", senti sua falta, apareça Senhorita D.
ResponderExcluirhttp://gritosatrasdomuro.blogspot.com/
Abraços.
Fascinante
ResponderExcluirOlá, Denise, feliz natal!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirbjs,
adenildo.
Excelente conto!
ResponderExcluirQuando puder dar uma lida no meu conto sobre a profundidade do infinitesimal:
--> http://vaudevillestories.blogspot.com.br/2011/09/mundos-distantes.html